Destaques do artigo:
– Banco Central condena o banco Citibank e dois dos seus diretores por não implementarem estruturas de controle interno e gerenciamento de risco
– A penalidade no valor de quase 200 mil reais foi decorrente de mensagens indevidas trocadas entre operadores financeiros do Citibank e de outra instituição financeira
– A implementação do compliance na legislação internacional e brasileira, por sua vez, tem o objetivo de fazer com que as empresas gerem um ecossistema de mercado favorável a todos
Por Thiago Macedo
Em 22 de outubro de 2019, o Banco Central condenou o banco Citibank e dois dos seus diretores por deixarem de implementar estruturas de controle interno e gerenciamento de risco na atuação dos seus operadores do mercado de câmbio.
Além da pessoa jurídica do Citibank, condenada a uma multa de 100 mil reais, também foram condenados dois de seus diretores a multas de 50 e 30 mil reais. A penalidade no valor de quase 200 mil reais foi decorrente de mensagens indevidas trocadas entre operadores financeiros do Citibank e de outra instituição financeira, buscando atuação coordenada e compartilhando informações confidenciais entre os anos de 2010 e 2012. Condenações como essa traduzem a importância e o valor das políticas de governança corporativa e de compliance.
A Governança Corporativa envolve as partes interessadas da empresa para que deliberem de forma mais equânime e que melhor se adeque aos planos da empresa. A finalidade é manter o foco no diálogo interno e na dinâmica de funcionamento empresarial, a fim de alcançar uma atuação de excelência em seu seguimento no mercado.
A implementação do compliance na legislação internacional e brasileira, por sua vez, tem o objetivo de fazer com que as empresas gerem um ecossistema de mercado favorável a todos, cumprindo estritamente os ordenamentos jurídicos de seus respectivos países, sendo sempre regidas pelos princípios da transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.
Com essa nova era surgindo e já produzindo seus frutos, o compromisso das empresas com as suas práticas internas e externas passa a tomar novos rumos, pautados no controle de suas ações, o que gera maior compromisso das empresas com as consequências de suas decisões societárias.
Esse conteúdo possui cunho meramente informativo e toda e qualquer dúvida deverá ser sanada por um profissional capacitado para emitir juízo de valor acerca da situação.